segunda-feira, agosto 10, 2015

AMIGA DA VIZINHA DO CUNHADO DA IRMÃ DO TIO DO AMIGO DO AVÔ DO SEU MARIDO.

Aí a senhora entra na loja e pergunta sobre shampoo pra cabelos com progressiva. Ai a atendente explica, todos os ativos, todos os cuidados, todos os tipos. Perde uns 15 minutos com a cliente.
Até que depois de muitas dúvidas respondidas a senhora decide.
- Bom, vou fazer o seguinte, vou levar ali na minha cabeleireira pra ver se esse dá, ai venho acertar com você depois.
- Como assim?
- É, vou mostrar pra ela e depois acerto com você. Eu moro aqui atrás.
- Mas não posso fazer isso.
- Nossa, mas todo mundo me conhece, moro aqui atrás, o Sr. João me conhece, é amigo do avô do seu marido não é?
- Não sei. Não faço ideia de quem é João.
- Como não?
- Não sei quem é e mesmo se soubesse não poderia fazer isso.
- Ah... Então depois, se der, talvez ( grifou o talvez) eu volte.
E foi embora brava, pisando firme e com cara de poucos amigos.
Até que ponto o cliente tem sempre razão?