ABALANDO AS ESTRUTURAS...E A CARA DE PAU

Eu e o digníssimo fomos viajar no feriadão. Pousadinha, praia e água fresca, uma beleza! Mas, como não podia faltar, um belo mico pra contar história ( pra quem não gosta de macaco até que to me tornando uma bela criadora).

Era uma pousada linda, todos os quartos com varanda, as portas do quartos davam para o centro da pousada, onde tinha uma piscina enorme.

Sabadão de muito sol e isso chama cerveja, muuuita cerveja, eu e o digníssimo voltamos para a pousada no fim da tarde, bêbados e com um fogo só. Subimos para o quarto e udererê. Eu estava empolgada e soltei meus agudos de soprano a vontade... teve uma hora que ele enfiou um travesseiro na minha cabeça me contanto depois que era por que pessoas passavam pela nossa porta.

Até ai belezaaaaa. Acabamos o ritual animado e despencamos cansados.

As portas dos quartos eram aquela portas balcão de vidro e uma cortina emborrachada evitava a luz do dia e os olhares curisosos para dentro dos quartos.

Pois é, fui verificar as cortinas logo depois que terminamos o auê e eis que percebo a gafe. A porta estava aberta, escancarada, só a cortina fechada.

Minha cara caiu, a piscina ficava em frente ao nosso quarto, só que no térreo, estava lotada, e lembrei que pessoas passaram em frente ao quarto no meio do funk proibidão. Fiquei roxa, vermelha, azul, praticamente a bandeira gay.

Demos um tempo (tempão) para sair do quarto, até a piscina esvaziar um pouco, quando saimos para jantar, o dignísimo falava atrás de mim na escada:

- Gente gente, ela não é santa, foi ela, foi ela.

Que vontade de dar um murro no baço!!