segunda-feira, junho 21, 2010

COISAS DE MENINO

Domingo vi um monte de homens correndo com seus shortinhos num lugar bem grande, cheio de gente, uma alegria só, eles todos juntos, num momento cheio de tapinhas na bunda, abraços fortes, um subindo no outro, a maioria chega chegando numa pegada forte, cheio de entrada forte por trás, enfiada de bola e uma empolgação enorme quando ia no paaaaaaaaaau. Dois deles só queriam saber de pegar todas as bolas, e quando a bola entrava, uns sentiam dor, outros ficavam todos animados comemorando.
Pois é... Parece uma orgia gay, mas é ... Futebol!
Depois jiu jitsu que é coisa de viado!
Vai entender.

terça-feira, junho 15, 2010

TO FICANDO ATOLADINHA TO FICANDO ATOLADINHA

Fatídico domingo pós dia dos namorados. Não sei se já falei aqui, mas o digníssimo tem um fogo que só eu sei (e só eu pra sempre, diga-se de passagem) e ele tem uma forma peculiar de "visitar" lugares. Ele não é um turista comum, além de ver os pontos turísticos e conhecer bares e restaurantes das cidades que vamos ele gosta de "marcar território", exato, gosta de transar em lugares pouco prováveis.
E é assim sempre, siiim, sempre. E eu, como uma boa digníssima aceito né.
Pois bem. Frio de Campos do Jordão, depois de comer e beber na Baden, fomos dar uma volta e tomamos um choconhaque (devia ser afrodísiaco equela ponga), o plano era irmos embora, maaaas, como só a pousada que estavamos não bastava para ele... Seguimos atrás de um "cantinho".
Tesão a flor da pele, eis que entramos numa estrada de terra, chegamos num ponto que era sem saída.
Uuuuh dererê... torcida da copa com direito a vunvunzela e tal...e gooool!!!
Pensamos: puxa esse lugar é perfeito pra isso, e super vazio, que legal, será que já pensaram nisso antes?
E descobrimos por que eramos os únicos no local.
O lugar era um mangue, barreira só, resultado? Carro atolado.
Digníssimo bravo e eu rindo de nervoso e jurando que tava achando legal a aventura.
Acelera daqui, puxa de lá, coloca bloco, coloca madeira e o dia caindo e a noite sumbindo, um breu, escuridão.
- Nessas horas queria que você fosse homem.
Humpf, dúvido dizer isso algumas horas atrás... Não falei nada, ele tava bravo.
- Você não sabe lidar com a tração.
Humpf (de novo), dúvido dizer isso algumas horas atrás (de novo).
Fui ajudar, peguei umas madeiras e empurrei o carro, ele se mexeu um pouco, eu me sentindo a mulher maravilha achando que o carro tava andando por que EU empurrei, e com esse pensamento continuei firme na lateral do carro empurrando (na minha super força imaginária) e como acontece em atolamentos, o pneu girou e jogou muita lama pra trás, fiquei até morena com as mechas de barro natural no cabelo.
- Chama o seguro - tive a brilhante idéia.
Ele não falou nada e ligou para o seguro. A mocinha quis saber o endereço.
Ohou...Também gostaria de saber.
Digníssimo mais bravo ainda, encarnou o pitti bull.
Eu, na minha humildade (sempre..rs) sai de perto e fui seguindo até uma casa que tinha ali perto (ele nem percebeu que saí), cheguei no portão e escutei crianças, toquei a campainha e um homem apareceu (ará, o homem que o digníssimo precisava, sem ofensas).
- Boa noite moço, meu carro atolou, estavamos perdidos (Deus tá vendo a perdição mesmo) e quando fomos manobrar atolamos, chamei o guincho mas preciso saber onde estou.
O homem chamou a esposa e os filhos e foram ajudar. Desatolaram o carro e ficamos todos felizes.
E no caminho de casa, eu na minha humildade falei.
- Viiiiiiu, quem foi que resolveu todo o negócio??? A menininha aquiiiiii!!!
Silêncio e uma risadinha sem graça.